(UMA RECEITA, UM VINIL) BATATA DE FORNO E MARTINHO DA VILA
Se a pessoa não sabe cozinhar direito e nem tem dinheiro pra comer na rua todo dia, ela se alimenta como, BRASEW?
Eu respondo: com o que dá! Tenho que me virar no dia a dia quando a barriga ronca e o resultado é, quase sempre, um prato feito em vinte minutinhos, sem firulas e sofisticações. Coisas da vida real, né?
Pois bem, vou começar a mostrar por aqui o que eu como na rotina e colocar também a dica do vinil que tocou durante a preparação da receita.
Nossa coleção de discos (minha e de Felipe) é uma coisa linda, formada por heranças de pais, tios e vários presentes de amigos, mas são tantos os LP’s que eu nuca ouvi nem metade! Os favoritos sempre tocam mais, aí vou aproveitar essa tag pra me forçar a ouvir os outros.
Começo com batata de forno e Martinho da Vila. Essa batata é a coisa mais fácil de fazer, minha gente. Sabe os dias de desespero, aqueles que só tem arroz e carne pra comer? Pronto, ela salva!
Coloca a batata cortada em pedaços grandes para cozinhar. Tem que ficar macia no centro (usa o garfo pra testar), aí você escorre tudo e coloca numa assadeira. Rega com azeite, joga as ervas que tiver (usei salsa, coentro, alecrim, orégano e um dente de alho) e leva ao forno até dourar.
Tcharaaaaaam! Martinho me acompanhou na hora de almoçar. Ouvi o disco Sentimentos, de 1981, que tem sambinhas deliciosos (como Só em Maceió e Meu País) e clássicos (Ex-Amor, Me Faz Um Dengo e Velha Chica). É bom demais. Vale muito dar uma conferida.